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ERA JK

Juscelino Kubitschek de Oliveira (Diamantina, 12 de setembro de 1902- Resende, 22 de agosto de 1976) foi um grande conhecido médico e político brasileiro.

Mais conhecido como JK, foi prefeito de Belo Horizonte (1940-1945), governador de Minas Gerais (1951-1955) e presidente do Brasil (1956-1961).
Juscelino foi o primeiro presidente do país a nascer após a Proclamação da República e o último político mineiro eleito para presidente pelo voto direto (antes de Dilma Rousseff).

Durante o seu mandato como presidente, o Brasil passou por um período de notável desenvolvimento econômico. Juscelino dizia que iria fazer “Cinquenta anos de progresso em cinco anos de governo”, o que comprovava que seu objetivo era realmente industrializar e desenvolver o Brasil em pouco tempo.

Lançou rapidamente o Plano de Metas, que distribuía 31 metas em seis grupos, com o objetivo de estimular a diversificação e o crescimento da economia brasileira, baseando-se na expansão industrial. Esse plano auxiliou em cerca de 80% do crescimento da produção industrial brasileira.
Também manteve o controle estatal sobre os setores vitais da economia (como a produção e o refino de petróleo, por meio da Petrobrás, por exemplo)

Juscelino ganhou a confiança dos brasileiros por causa de sua estabilidade política e também pela permanência da democracia em seu governo. Evitou qualquer confronto direto com seus adversários políticos e apelou a eles pedindo que fizessem oposições sempre dentro das leis democráticas.

JK promoveu a implantação da indústria automobilística, trazendo várias fábricas europeias de automóveis para o Brasil, como a Volkswagen, a Simca e a Vemag. As montadoras de automóveis e as fornecedoras de autopeças se concentraram no ABC paulista (região que abriga os municípios de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul). Em poucos anos, o número de empresas e de operários dobrou na região próxima ao Porto de

Santos.

Promoveu a indústria naval com capital japonês, holandês e brasileiro. Construiu grandes usinas hidrelétricas, como a Furnas, em São João da Barra, e a Três Marias.

Também abriu rodovias transregionais, que uniram todas as regiões do Brasil. Aumentou a produção de petróleo da Petrobrás, comprou o primeiro porta-aviões da Marinha do Brasil, etc.
O crescimento industrial proposto por Juscelino trouxe otimismo à população, que já estava desacreditada de sua própria importância. Mas, apesar de todo esse auto- reconhecimento, apenas poucas regiões do país e uma pequena parcela da sociedade usufruíram do crescimento econômico.

As desigualdades sociais aprofundaram-se ainda mais, a dívida externa nacional elevou-se e aumentou a dependência externa do país. A emissão da moeda acelerou a inflação, o que afetou os assalariados e desencadeou uma onda de greves.

Seu mandato teve fim em 31 de janeiro de 1961, dando a presidência à Jânio Quadros.

Juscelino Kubitchek.

Jânio Quadros.

''50 anos de progresso em 5 anos de governo''

Um dos grandes marcos do governo de Juscelino Kubitschek foi a construção de Brasília, que demorou 41 meses para ficar pronta e foi inaugurada em 21 de abril de 1960. Brasília foi nomeada a nova capital do país.

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