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Considera-se como doping a utilização de substâncias ou métodos capazes de aumentar artificialmente o desempenho esportivo, sejam eles potencialmente prejudiciais à saúde do atleta ou a de seus adversários, ou contrário ao espírito do jogo. Quando duas destas três condições estão presentes, pode-se caracterizar um doping, de acordo com o Código da Agência Mundial Antidoping (AMA).

 

Somente se sabe que houve consumo abusivo de doping no ano de 1956, mas os atletas pegos em flagrante não foram obrigados a parar de competir.

Com o abuso exagerado de estimulantes na década de 60, a disponibilidade das anfetaminas sintéticas, sintetizadas durante a Segunda Grande Guerra, levou ao controle do doping em Olimpíadas, só estabelecido em 1967 pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Este estabeleceu uma Comissão Médica para iniciar o controle de doping, que começou suas atividades no ano seguinte, nos Jogos de Inverno de Grenoble, e nas Olimpíadas da Cidade do México.

                             Na década de 40, o uso de testosterona, um hormônio secretado pelos testículos que atua no desenvolvimento da massa muscular, era corrente. 

































Em 1953, foi produzido o primeiro esteroide sintético que apresentou potência cinco vezes maior do que a testosterona. Os esteroides anabólicos, substâncias sintetizadas em laboratório a partir da testosterona, são utilizados por atletas de competição como forma de promover um aumento exagerado e desproporcional da massa muscular. Eles agem nas fibras dos músculos permitindo que elas retenham mais água e nitrogênio, favorecendo uma maior síntese proteica (criação de proteína). Isto fará com que as fibras aumentem consideravelmente de tamanho, e os músculos fiquem mais resistentes e volumosos.























Os efeitos colaterais mais comuns dos esteroides anabolizantes são:

    













     













                              Redução na produção de células espermáticas resultando em perda da capacidade reprodutora, câncer de próstata, entre outros. 



Além disso, os anabolizantes produzem uma maior tendência para traumatismos dos ligamentos e tendões, devido ao aumento excessivo dos músculos sem um desenvolvimento correspondente dos ligamentos.

DOPING

Molécula de Testosterona.

Uma possível substância utilizada na Olimpíada é a Nandrolona. Produzida em 1953, essa substância é sintética e é um anabolizante, portanto promove o crescimento muscular.

Molécula de Nandrolona (também conhecida como Deca).

Aumento na pressão sanguínea

 

Lesões hepáticas

Benefícios:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Essa substância é geralmente utilizada no atletismo, natação, basquetebol e levantamento de peso.

 

 

Aumento da massa muscular (até 16% a 20%);



Aumento do peso (entre 5 e 9 kg);



Aumento da resistência física;

Melhora a contração muscular e quanto maior a energia acumulada, melhor será o desempenho nos exercícios físicos e se tornará mais fácil a recuperação física.

 

Efeitos colaterais:

 

 

Hipertensão;

Mau funcionamento do fígado;

Perda de peso;

Aumento da próstata;

Marcas irreversíveis na pele (como acne);

Calvície prematura;

Crescimento das glândulas mamarias.


Em homens:

 

Atrofio dos testículos, pois pode parar a produção de testosterona e ele deixar de produzir espermatozóides chegando até a esterilidade.



Em mulheres:

 

Aumento de características masculinas: aumento de pêlos e problemas de ovulação (atraso na menstruação), mudança de voz, inchaço muscular e problemas androgênicos.

Detecção:

 

 

Através do exame de urina, pouco após ser ingerida.

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